Com o Grêmio aonde o Grêmio estiver - Parte II

22 de junho: o dia D.

Ansiedade correndo solta, pela manha fui dar uma volta pelo Parcão na tentativa de relaxar, mas tudo lembra o Grêmio: as bandeiras, a Goethe até mesmo o próprio parque que um dia foi a casa do Grêmio.
Pela tarde começam os preparativos para o jogo. Fiz tudo na companhia do Arena Sportv que estava sendo transmitido do Memorial (que por acaso é lindo).
No caminho para o estádio um mar azul e alguns argentinos com medo. O Largo dos Campeões já estava lotado a hora que eu cheguei, as filas (enormes) já começavam a se formar. Entro no estádio: anel superior quase na metade do campo, visão privilegiada.
O jogo, bem esse é melhor nem comentar. A torcida cantava até mesmo na derrota, incentivou o time mesmo no momento que ele acabara de sofrer o segundo gol, aplaudiu no final. Como todos dizem o Grêmio não tem um craque. Eu discordo, temos um sim: A TORCIDA.
Não levamos a taça, mas valeu a pena ir. Não vi o tri da liberdores, mas vi um casamento time-torcida que poucos puderam ver e que muitos jamais verão. Como dizia o poeta português: "tudo vale a pena quando a alma não é pequena".